terça-feira, 29 de março de 2016

Conta de luz: taxa extra deixa de ser cobrada em abril, confirma governo.


A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (29) a bandeira tarifária verde para o mês de abril. Isso significa que a taxa extra na conta de luz não será cobrada do consumidor.
Desde janeiro de 2015, as contas passaram a ter uma cobrança extra, chamada de bandeira vermelha, para compensar gastos mais altos para gerar energia. Nos últimos meses, essa bandeira foi mudando de cor:

1.   Até janeiro deste ano, a bandeira era vermelha e a taxa extra era de R$ 4,50 para cada R$ 100 kW/h consumidos;
2.   Em fevereiro, passou para bandeira "rosa" e a taxa caiu para R$ 3 para cada R$ 100 kW/h;
3.   Agora em março, a bandeira muda para amarela e a taxa cai para R$ 1,50 a cada 100 kW/h;
4.   Em abril, entra em vigor a bandeira verde e a taxa extra deixa de ser cobrada

Esta é a primeira vez desde o começo do ano passado que a bandeira verde foi autorizada.
As bandeiras verdes em abril já eram aguardadas, conforme anúncio do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, depois que o governo federal autorizou o desligamento de usinas termelétricas mais caras, devido à melhora na situação dos reservatórios das hidrelétricas. 

Pouca chuva, conta mais cara

Quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas cai, o que diminui a produção de energia. Para compensar essa queda, o governo manda acionar usinas termelétricas, a carvão, que são mais caras. Foi o que aconteceu no país desde 2013.
Foi criada, então, a bandeira vermelha, essa cobrança extra na conta de luz para bancar esses custos maiores na produção de energia.
Neste ano, a situação melhorou: choveu mais e subiu o volume dos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, o consumo das famílias e indústrias caiu, e novas usinas começaram a funcionar.
Mesmo assim, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pede que os consumidores façam o uso eficiente de energia elétrica e combatam os desperdícios.


Fonte: Reuters



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