Em ato no Planalto,
Dilma receberá apoio de juristas contra impeachment.
A presidente Dilma Rousseff receberá nesta terça-feira
(22), em um evento aberto no Palácio do Planalto, juristas, advogados, promotores
e defensores públicos contrários ao processo de impeachment que ela enfrenta na
Câmara dos Deputados.
A expectativa é que no encontro,
intitulado “Em defesa da legalidade e da democracia” predominem críticas ao
juiz federal Sérgio Moro,
responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. Na semana
passada, Moro autorizou a divulgação de áudio de conversas telefônicas entre
Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceptadas pela Polícia
Federal.
Em dezembro, cerca de 30 juristas contrários ao impeachment
foram ao Planalto prestar solidariedade à presidente por conta do processo de
afastamento autorizado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na ocasião, o grupo chamado
Juristas em Defesa da Democracia afirmou que não há "requisitos constitucionais
e legais necessários para configurar um eventual crime de responsabilidade
cometido por Dilma”.
À época, nos dias seguintes à
abertura do processo, Dilma se reuniu com juristas, governadores, prefeitos,
movimentos sociais e artistas contrários ao seu afastamento.
Nesta segunda (21), Dilma se
reuniu, pela manhã, com a coordenação política do governo para avaliar o
andamento do processo de impeachment na Câmara e, à noite, jantou com Lula no
Palácio da Alvorada.
Na sede do Executivo,
ministros e quatro líderes governistas mapeiam a tendência de voto dos
deputados.
Na semana passada, a Câmara
instalou a comissão especial que vai analisar o afastamento da presidente,
composta por deputados indicados pelos líderes partidários.
Desde a sessão da Câmara da
última sexta (18), começou a contagem de prazo de dez sessões para que Dilma
apresenta sua defesa à comissão do impeachment. No momento, restam oito sessões
para a presidente formalizar seus argumentos contra o impeachment.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário