Ataques
de insurgentes deixam 15 mortos na fronteira Paquistão-Afeganistão.
Pelo menos 15 pessoas, entre elas cinco soldados, morreram
nesta segunda-feira (6) em vários ataques de insurgentes contra postos de
controle no noroeste do Paquistão, perto de sua fronteira com o Afeganistão,
informou nesta segunda-feira uma fonte militar.
"Na noite passada
terroristas do outro lado da fronteira tentaram atacar três postos de controle
na Agência Mohmand", indicou em comunicado o diretor-geral do escritório
de relações públicas do exército (ISPR, na sigla em inglês), Asif Ghafoor.
"Na troca de
tiros", cinco soldados e 10 terroristas morreram, segundo Ghafoor.
O chefe do exército paquistanês, o general Javed Bajwa,
ressaltou após o incidente a necessidade de reforçar a segurança na fronteira
afegã-paquistanesa.
"O terrorismo é
uma ameaça comum e devemos negar a liberdade de movimentos e ação ao longo da
fronteira", declarou o militar.
O governo paquistanês decidiu fechar a fronteira entre os
dois países no último dia 16 do fevereiro após um ataque suicida contra um
templo sufista que deixou 88 mortos no sul de seu país, e acusou o Afeganistão
de ter em seu território grupos insurgentes que atentam contra o Paquistão.
O Afeganistão pediu em vão a reabertura das passagens
fronteiriças, cujo fechamento está causando perdas milionárias aos empresários
afegãos especialmente nas zonas limítrofes, além de ter deixado isoladas
pessoas surpreendidas pelo fechamento de um e outro lado da divisa.O Paquistão sofreu uma série de ataques terroristas na
segunda quinzena de fevereiro que levou as forças armadas a intensificar as
operações antiterroristas com a operação Radd-ul-Fasaad ("Eliminação da
Discórdia"), que deixou centenas de supostos insurgentes mortos e detidos.
A escalada da violência acontece após uma grande diminuição
das ações, desde que, no início de 2014, as autoridades lançaram uma operação
militar nas áreas tribais que continua na atualidade e que tinha devolvido ao
país certo otimismo após uma década de atentados contínuos.
Fonte: Agencia EFE, com informações do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário