Após
pedido de Robinson, obras do São Francisco serão retomadas.
Como
resultado da articulação do governador Robinson Faria e demais governadores do
Nordeste no mês de junho, junto à presidente do STF, Cármen Lúcia, as obras do
eixo-norte da transposição de águas do rio São Francisco estão previstas para
reiniciar até o final deste mês. Os serviços estavam parados desde o segundo
semestre de 2016, quando a construtora Mendes Júnior declarou incapacidade
técnica e financeira para continuar o contrato.
Com
a decisão da ministra em suspender os efeitos de uma liminar do Tribunal
Regional Federal da 1° Região que barrava uma nova licitação, o Ministério da
Integração Nacional contratou o consórcio Emsa-Siton por R$ 516,8 milhões para
executar a obra. A ordem de serviço foi assinada pelo Governo Federal e a
empresa no último dia 20.
“Agradecemos a sensibilidade da
Ministra Cármen Lúcia em atender nosso pleito com agilidade. Os estados
nordestinos passam por dificuldades no abastecimento e aqui no Rio Grande do
Norte a situação não é diferente. Precisamos que a transposição seja concluída
e as águas cheguem aos municípios potiguares, principalmente aqueles que
convivem há anos com a seca”, afirmou Robinson Faria.
Agora, a expectativa é que as águas do São
Francisco comecem a chegar ao Ceará, no reservatório Jati, até o início de
2018, após percorrer o oeste de Pernambuco. De lá, o rio seguirá pelos canais
para contemplar a Paraíba e o Rio Grande do Norte. No estado potiguar, está
prevista a chegada das águas no primeiro semestre de 2018.
Ao
todo, a água do rio São Francisco vai beneficiar cerca de 7,1 milhões de
habitantes em 223 municípios e evitar que os quatro estados entrem em colapso
hídrico.
No
Rio Grande do Norte, as águas do São Francisco chegarão através de dois ramais.
Um que vai perenizar o Rio Piranhas/Açu e abastecer a Região Seridó e a
barragem Armando Ribeiro Gonçalves, e outro, o Ramal do Apodi, abastecendo os
municípios do Médio e Alto Oeste. Mais de 500 mil pessoas serão beneficiadas
com a obra no RN.
Fonte: ASSECOM/RN
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