sexta-feira, 22 de setembro de 2017

IFRN completa 108 anos e reforça compromisso com a educação pública de qualidade.


Laboratório de biocombustíveis, Campus Apodi
Em 23 de setembro de 1909, o presidente da República Federativa do Brasil Nilo Peçanha assinava o Decreto nº 7.566, que criava Escolas de Aprendizes Artífices em todo país, entre elas a do Rio Grande do Norte. Era o começo da história de uma Instituição multifacetada, que passaria por diversas mudanças, inclusive de nomenclatura.  

"Durante os 108 anos completados agora em 2017, uma das maiores marcas dessa Instituição foi o fortalecimento da defesa e da prática da  democratização da educação. Para isso, fomos pioneiros em programas como a reserva de vagas para estudantes de escolas públicas e continuamos nossos esforços para que nossas ações formem profissionais cidadãos conscientes da sua responsabilidade frente à construção de um mundo com mais igualdades sociais", destacou o reitor Wyllys Farkatt Tabosa. 

Depois da expansão iniciada em 2006, hoje, o IFRN possui 21 campi espalhados em todas as regiões do Rio Grande do Norte, atendendo a mais de 30 mil estudantes, com uma equipe de cerca de 3 mil servidores. Inclusive, foi a única Instituição do país a completar todas as fases de sua expansão. Os seus 21 campi hoje estão em pleno funcionamento, ofertando cursos que vão da Formação Inicial e Continuada à Pós-Graduação. Além disso, sua atuação prima pela formação integral, que passa pela promoção da pesquisa, extensão, cultura e internacionalização. 

DESAFIOS 

A comemoração dos 108 anos acontece em um período de grandes desafios para a Instituição, principalmente, em virtude do contingenciamento orçamentário sofrido em 2017. Tal contingenciamento foi da ordem de 15% do custeio (manutenção) e de 40% de capital (reformas, construções e aquisição de equipamentos), o que totaliza um montante de R$ 18.572.080,00 (dezoito milhões, quinhentos e setenta e dois mil e oitenta reais). Até agora foi liberado para a Instituição apenas 70% do total do orçamento do IFRN, aprovado na Lei Orçamentária Anual de 2017.

A realidade financeira fez a Instituição rediscutir seu planejamento junto a toda comunidade acadêmica, por meio do Colégio de Dirigentes e sua comissão  de orçamento, que a pedido do SINASEF e REGIF, teve acrescentados representantes. Outra reação foi o debate mais próximo à bancada parlamentar, buscando o incremento orçamentário das emendas para novos investimentos e atualização dos parques tecnológicos. “Face a todo o quadro de restrições exposto, acreditamos que a gestão do IFRN, em conjunto com seus servidores, alunos e prestadores de serviços, encontrará saídas que permitam continuar sendo referência nacional de ensino e orgulho estadual”, destacou o pró-reitor de Administração do Instituto, Juscelino Cardoso. 

O QUE VEM POR AÍ 

Os desafios fazem a Instituição dobrar seus esforços para se consolidar e ampliar sua atuação no estado, proporcionando mais oportunidades para a sociedade potiguar. Nesse sentido, vem promovendo um intenso debate sobre a avaliação dos seus cursos, buscando se inserir em mais ambientes de inovação, como parques tecnológicos, e procurando ampliar a abrangência nacional de produções da casa, como o Suap, sistema administrativo desenvolvido por servidores do IFRN e utilizado hoje por 24 Institutos Federais de todo país – as negociações para adesões de novas instituições estão em avanço.



Fonte: Portal IFRN

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