Natal é a 2ª melhor capital do Nordeste e a 7ª do
país em investimentos, aponta Índice Firjan.
Natal está na lista de
capitais brasileiras que conseguiram manter um bom padrão de administração das
contas públicas em meio à crise do país. É o que aponta estudo divulgado pela
Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que classificou
a capital potiguar como a sétima melhor do Brasil e a segunda da região
Nordeste, levando em conta o índice de investimentos.
O indicador da pesquisa
varia de 0 a 1 e Natal também se destaca em outra área analisada pela Firjan.
No índice Receita Própria, que aponta a capacidade do Município “caminhar com
as próprias pernas”, independentemente de recursos estaduais ou federais, a
capital do Rio Grande do Norte é classificada como excelente. A mesma
classificação se repete em referência ao Custo da Dívida municipal.
Em relação aos
investimentos, Natal fica atrás apenas de Teresina/PI, no comparativo das
capitais nordestinas. No entanto, a capital piauiense perde para a potiguar no
quesito Receita Própria, o que aponta para o fato de que os investimentos na cidade
do Piauí ocorrem principalmente devido ao apoio de outras fontes de recursos.
Os números coletados
pela Firjan refletem os programas e ações que têm sido realizadas pela
Prefeitura nos últimos cinco anos. Dentre elas, a construção de novas escolas e
Centros de Educação Infantil, a abertura de três das quatro UPAs (Unidades de
Pronto Atendimento) em funcionamento na cidade, a reforma e a ampliação de 40
unidades básicas de saúde, além das obras de asfaltamento, drenagem e
pavimentação em todas as regiões de Natal.
O estudo apresentado
pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal revela que 86% das cidades analisadas
registram situação fiscal difícil ou crítica, sendo que o quadro é tão grave
que 2.091 cidades estão ilegais por descumprirem alguma exigência das principais
legislações sobre finanças públicas, principalmente a Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). Dentre elas, 937 não declararam suas contas até a data-limite
prevista em lei e não puderam ser avaliadas no IFGF.
Ainda é apontado no
estudo que um dos principais problemas dos municípios é o elevado
comprometimento do orçamento com despesas obrigatórias. Em momentos de queda de
receita, como o atual, essas obrigações dificultam a adequação das despesas à
capacidade de arrecadação, deixando as contas expostas à conjuntura econômica.
Com isso, os investimentos são muito afetados.
Fonte: Portal No Ar
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