Planos
de saúde populares podem estar disponíveis ainda este ano.
Da
Agência Brasil
Planos de saúde
populares podem começar a ser vendidos ainda este ano, anunciou o ministro da
Saúde, Ricardo Barros. O início da comercialização depende da conclusão de
análise técnica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre a
flexibilização da regulamentação de planos de saúde no país. Na semana passada,
o grupo de trabalho inicial responsável por analisar o tema publicou seu relatório final.
Segundo Barros, com o
aumento do acesso privado, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá oferecer
melhor atendimento a quem não pode pagar por um plano, um contingente de 150
milhões de brasileiros.
“Ao Ministério de Saúde
compete dar saúde a todos os brasileiros, que tem ou não tem plano de saúde. É
isso que determina a Constituição. Evidentemente, quanto mais brasileiros
tiverem cobertura de planos pagos por seus patrões, patrocinadores ou pagos
individualmente, esses brasileiros diminuem a pressão sobre a fila do SUS, que
atende aqueles que só dependem do SUS, não tem capacidade financeira ou a sua
empresa não pode ofertar um plano de saúde para aqueles trabalhadores”, disse o
ministro que participou hoje (19) da abertura da 8ª Conferência Brasileira de
Seguros (Conseguro), que discute até quinta-feira “o desafio da retomada do
crescimento”.
O ministro explicou que
o objetivo do Projeto de Plano de Saúde Acessível é ampliar ao máximo a
cobertura de planos de saúde à população “para que esta responsabilidade de
financiamento da saúde seja dividida”. “Já é hoje 55% do investimento em saúde
do setor privado e 45% do setor público. Então, quanto mais nós tivermos a
cooperação de empresários financiando a saúde de seus funcionários, de planos
individuais, mais qualidade nós podemos oferecer a quem depende do SUS”.
Para tanto, Barros
informa que estão sendo analisadas alternativas como flexibilizar o rol mínimo
de atendimento, regionalizar a cobertura para os procedimentos e a
co-participação do beneficiário no pagamento dos serviços utilizados. Segundo
ele, “na maioria dos casos, a ANS diz que aquela opção já está disponível no
mercado”.
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