Taxa
de desemprego cai para 11,2% em novembro, de acordo IBGE.
A taxa de desocupação
no país fechou o trimestre encerrado em novembro em 11,2%, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, divulgado nesta
sexta-feira (27), considera desocupadas as pessoas que estão sem emprego, mas
que buscaram efetivamente um trabalho nos 30 dias anteriores à coleta dos
dados. O levantamento aponta que 11,9 milhões de pessoas compõem a população
desocupada.
Segundo o IBGE, a taxa
de desocupação caiu 0,7 ponto percentual no trimestre de junho a agosto, que
ficou em 11,8% e foi inferior 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo
trimestre de 2018, de 11,6%. A população desempregada teve redução em
ambas as comparações, de menos 5,6%, ou 702 mil pessoas a menos, em relação ao
trimestre de junho a agosto, e de menos 2,5%, 300 mil pessoas a menos, em
relação ao mesmo trimestre de 2018.
Em relação à população
ocupada, o levantamento mostra que são 94,4 milhões, novo recorde da série
histórica iniciada em 2012. A população ocupada cresceu 0,8%, com mais 785 mil
pessoas trabalhando em relação ao trimestre anterior e 1,6%, mais 1,5 milhão de
pessoas, em relação ao mesmo trimestre de 2018.
Carteira
assinada
O número de empregados
com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem contar com os
trabalhadores domésticos, chegou a 33,4 milhões, crescimento de 1,1%, ou seja,
mais 378 mil pessoas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior e
1,6%, mais 516 mil pessoas, ante o mesmo trimestre de 2018. A categoria dos
empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, de 11,8 milhões
de pessoas, ficou estatisticamente estável em ambas as comparações.
O número de
trabalhadores por conta própria, novo recorde na série histórica, chegou a 24,6
milhões de pessoas, e cresceu nas duas comparações: 1,2% (mais 303 mil pessoas)
frente ao trimestre móvel anterior e 3,6% (mais 861 mil pessoas) em relação ao
mesmo período de 2018.
O rendimento médio real
habitual de R$ 2.332 no trimestre terminado em novembro de 2019 não teve
variação significativa em nenhuma das comparações.
A pesquisa também
indica que 65,1 milhões de pessoas não estão trabalhando, nem procurando
trabalho. Esse dado mostra estabilidade tanto em relação ao trimestre de junho
a agosto de 2019 quanto em relação ao mesmo trimestre de 2018.