Taxa
de desemprego cresce em 14 estados no primeiro trimestre do ano.
A taxa de desemprego
cresceu em 14 das 27 unidades da Federação no primeiro trimestre deste ano, na
comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C), divulgada hoje (16) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas outras 13 unidades,
a taxa manteve-se estável.
Na comparação com o
primeiro trimestre de 2018, no entanto, apenas quatro unidades da Federação
tiveram aumento da taxa de desemprego.
Na passagem do último
trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano, as maiores altas da taxa
de desemprego foram observadas no Acre (de 13,1% para 18%), Goiás (de 8,2% para
10,7%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%).
Na comparação com o
primeiro trimestre de 2018, os estados que registraram alta na taxa foram
Roraima (de 10,3% para 15%), Acre (de 14,4% para 18%), Amazonas (de 13,9% para
14,9%) e Santa Catarina (de 6,5% para 7,2%).
Já os estados que
tiveram queda na taxa, nesse tipo de comparação, foram Pernambuco (de 17,7%
para 16,1%), Minas Gerais (de 12,6% para 11,2%) e Ceará (de 12,8% para 11,4%).
Subutilização
A taxa de subutilização
(os que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam e que estavam
disponíveis para trabalhar mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro
trimestre foi a maior dos últimos da série histórica (iniciada em 2012) em 13
das 27 unidades da Federação.
As maiores taxas foram
observadas no Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), na Paraíba (34,3%),
no Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). A taxa média de subutilização no país foi
de 25%, também a maior da série histórica.
Os maiores contingentes
de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) no primeiro
trimestre deste ano foram registrados na Bahia (768 mil pessoas) e no Maranhão
(561 mil). Os menores foram observados em Roraima (8 mil) e no Amapá (15 mil).
Os maiores percentuais
de trabalhadores com carteira assinada estavam em Santa Catarina (88,1%), no
Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%) e os menores, no Maranhão
(50,3%), Piauí (52,5%) e Pará (53,0%).
As maiores proporções
de trabalhadores sem carteira foram observadas no Maranhão (49,5%), Piauí
(47,8%) e Pará (46,4%), e as menores, em Santa Catarina (13,2%), no Rio Grande
do Sul (18,0%) e Rio de Janeiro (18,4%).
Em relação ao tempo de
procura de emprego no Brasil, 45,4% dos desocupados estavam de um mês a menos
de um ano em busca de trabalho; 24,8%, há dois anos ou mais, 15,7%, há menos de
um mês e 14,1% de um ano a menos de dois anos.
Fonte: Agência Brasil
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