Éric Boullier é o diretor de corridas da McLaren na F1 (Foto: McLaren)
"Se você quiser bater a Mercedes, então
precisa estar melhor que eles", disse o dirigente em entrevista ao site
norte-americano 'Motorsport.com'. "Eles têm engenheiros brilhantes,
mecânica de ponta, um grande carro, um motor incrível e dois ótimos pilotos. É
difícil de vencê-los", reconheceu.
"Mas acho que temos o mesmo: temos os melhores
mecânicos, engenheiros e pilotos, mas ainda não temos o melhor carro e nem o
melhor motor. E sei que precisamos trabalhar com afinco nestes dois últimos
itens", completou.
"Tivemos de mudar a nossa filosofia de
trabalho para nos recolocar o nosso desempenho de volta aos trilhos. Mas também
tivemos de mudar o nosso fornecedor de motor, porque você não pode bater o
campeão do mundo sendo uma equipe cliente, é impossível. Então, era preciso
encontrar um parceiro forte. E a Honda mostrou todo o seu compromisso com o
esporte. Não se pode ignorar todas as instalações que eles possuem no Japão. E
era exatamente isso que procurávamos."
"É verdade que a parceria veio um pouco mais
cedo que o ideal, mas nós tivemos de arriscar. E, sim, foi doloroso, mas
acredito que, a partir do próximo ano, já estaremos mais competitivos",
acrescentou o diretor da McLaren.
Boullier também afirmou que um
dos pontos chave para todo o otimismo da esquadra de Woking está no fato de que
a Honda entendeu o que fez de errado e aceitou promover mudanças em seu
projeto. Questionado em seguida se acredita na continuidade da parceria, o
gaulês disse: "Eu acho que, devido à maturidade do relacionamento que
temos agora com a Honda e à compreensão dos erros, creio que sim. Além disso,
sabemos o que eles estão fazendo”.
"Nós também riscamos o conceito do carro do
ano passado, e começamos agora tudo do zero. Eu sei que o carro de 2016 será
bem melhor que o atual e que estamos no caminho certo. Tudo será melhor",
garantiu Boullier, mas não tirou os pés do chão ao fazer projeções para a
próxima temporada.
"Não estou falando em pódios ou resultados
específicos. Só estou dizendo que seremos competitivos", encerrou.
Fonte: Uol
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