Governo
tem de 290 a 310 votos para a Previdência, diz relator.
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Relator está confiante na aprovação da reforma. Imagem Wilson Dias/Agência Brasil - 08.11.2017 |
Após café da manhã no Palácio do Alvorada com o presidente Michel
Temer, o relator da Reforma da Previdência na
Câmara dos Deputados, Arthur Maia (PPS-BA), afirmou que o governo
tem atualmente entre 290 e 310 votos favoráveis à medida. Ele também não
descartou novas mudanças a texto no plenário, por meio de emendas
aglutinativas.
"Acho que temos hoje entre 290 e 310 votos. Caminhamos para ter uma
aprovação o mais rápido possível", afirmou o relator, ao deixar o
Alvorada. "Os governadores de Estado e prefeitos que influenciam os
parlamentares devem dar sua contribuição", completou.
Temer precisa atingir 308 votos para
aprovar a reforma e defende que o tema seja pautado apenas se os partidos
indicarem ter garantido o mínimo de votos para aprovação. "A decisão de
marcar a data da discussão e início da votação é do presidente (da Câmara)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)", ponderou Arthur Maia.
O relator afirmou que atenderia o pedido do presidente interino do PSDB,
Alberto Goldman, para ir a uma reunião da bancada do partido e dar os
"esclarecimentos necessários" aos parlamentares que ainda pedem
mudanças no novo texto apresentado por ele.
"Minha condição como relator de fazer concessões (no texto da
reforma) é muito limitada. Mas claro que não estão descartadas mudanças no
texto. Eventuais mudanças tem quer ser feitas por emendas aglutinativas dos
líderes ou destaques discutidos no plenário", disse o relator. A não
aprovação também é uma possibilidade, quem define é o plenário",
acrescentou.
Ele voltou a afirmar que o atual sistema previdenciário é injusto e
desafiou os opositores da reforma a apontarem uma perda de direitos dos menos
favorecidos com as mudanças.
"Nós somos sócios desse projeto de Brasil porque votamos a favor do
impeachment e apoiamos o governo. Podemos disputar as eleições do ano que vem
com o Brasil crescendo a 0,5% ou zero. Ou aprovar a Previdência e disputar com
o Brasil crescendo a 3 5%", concluiu o relator.
Fonte: R7
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