terça-feira, 18 de julho de 2017

Desembolsos do BNDES caem 16,6% no 1º semestre de 2017.


Os superintendentes das áreas de Operações Indiretas do BNDES, Marcelo Porteiro, e de Planejamento e Pesquisa, Fabio Giambiagi (Foto: Katia Melo/G1)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta terça-feira (18) que desembolsou R$ 33,5 bilhões em volume de empréstimos no primeiro semestre deste ano, uma queda de 16,6% frente ao mesmo período de 2016.
A queda foi menor, contudo, que o tombo de 42% na comparação entre os seis primeiros meses do ano passado com igual período de 2015.
De todo o montante, 40% foi destinado para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com faturamento até R$ 300 milhões por ano.
A maior queda aconteceu na região Sudeste, onde os desembolsos foram quase 28% menores. Na sequência, vêm as regiões Sul, com queda de 20%, e Norte, com 16%.
Na Região Centro-Oeste, porém, houve expansão de 8% nas liberações de crédito e no Nordeste, alta de 9%.
Em entrevista coletiva, o superintendente de Planejamento e Pesquisa do BNDES, Fabio Giambiagi, disse que o momento atual é o "fundo do poço" na história do banco.

"Depois de três anos consecutivos [de recessão], nós vamos ter neste ano uma certa tendência à estabilização que poderá ser vista no futuro como o início de uma recuperação da economia brasileira. Foi nesse sentido que eu me referi a expressão no fundo do poço, que espero que seja algo que a gente esteja deixando para trás", afirmou.

Ele disse acreditar em uma recuperação gradativa ao longo do ano e que se considera um “otimista cauteloso”.
Sobre os resultados positivos dos desembolsos para as pequenas e médias empresas, Giambiagi explicou que o BNDES está preocupado e atento a esse segmento.

"Estamos procurando desenvolver linhas específicas de atuação com taxas favorecidas [para esse segmento]. Provavelmente o banco do futuro será um banco com uma participação maior de apoio às pequenas e médias empresas do que no passado".




Fonte: G1

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