Desembolsos
do BNDES caem 16,6% no 1º semestre de 2017.
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Os superintendentes das áreas de Operações Indiretas do BNDES, Marcelo Porteiro, e de Planejamento e Pesquisa, Fabio Giambiagi (Foto: Katia Melo/G1) |
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
informou nesta terça-feira (18) que desembolsou R$ 33,5 bilhões em volume de
empréstimos no primeiro semestre deste ano, uma queda de 16,6% frente ao mesmo
período de 2016.
A
queda foi menor, contudo, que o tombo de 42% na comparação entre os seis primeiros
meses do ano passado com igual período de 2015.
De
todo o montante, 40% foi destinado para micro, pequenas e médias empresas
(MPMEs) com faturamento até R$ 300 milhões por ano.
A
maior queda aconteceu na região Sudeste, onde os desembolsos foram quase 28%
menores. Na sequência, vêm as regiões Sul, com queda de 20%, e Norte, com 16%.
Na
Região Centro-Oeste, porém, houve expansão de 8% nas liberações de crédito e no
Nordeste, alta de 9%.
Em
entrevista coletiva, o superintendente de Planejamento e Pesquisa do BNDES,
Fabio Giambiagi, disse que o momento atual é o "fundo do poço" na
história do banco.
"Depois de três anos
consecutivos [de recessão], nós vamos ter neste ano uma certa tendência à
estabilização que poderá ser vista no futuro como o início de uma recuperação
da economia brasileira. Foi nesse sentido que eu me referi a expressão no fundo
do poço, que espero que seja algo que a gente esteja deixando para trás",
afirmou.
Ele
disse acreditar em uma recuperação gradativa ao longo do ano e que se considera
um “otimista cauteloso”.
Sobre
os resultados positivos dos desembolsos para as pequenas e médias empresas,
Giambiagi explicou que o BNDES está preocupado e atento a esse segmento.
"Estamos procurando
desenvolver linhas específicas de atuação com taxas favorecidas [para esse
segmento]. Provavelmente o banco do futuro será um banco com uma participação
maior de apoio às pequenas e médias empresas do que no passado".
Fonte: G1
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