Servidores
da saúde suspendem greve por 13 dias e aguardarão proposta do governo.
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Sindsaúde irá promover atos e reuniões nos hospitais, denunciando a falta de condições de trabalho e de segurança |
Após
24 dias, os servidores da saúde estadual decidiram em assembleia suspender a
greve por um prazo determinado, proposta que surgiu em audiência de conciliação
no Tribunal de Justiça. A greve será suspensa até o dia 27 de julho, quando
haverá nova reunião com o desembargador Glauber Rêgo, na qual a Secretaria
Estadual de Saúde Pública (Sesap) deverá apresentar uma resposta atendendo a
três dos pontos da pauta de reivindicações. O desembargador recusou o pedido de
ilegalidade da greve e impediu qualquer tipo de desconto pelos dias parados.
Os
servidores retornam ao trabalho na próxima troca de plantão (às 19h, nos
hospitais, e às 07h, no SAMU). A greve atingia todos os hospitais da Região
Metropolitana, o SAMU, e unidades em Mossoró e Caicó, mantendo o atendimento de
urgência e emergência.
O
Sindsaúde defendeu a suspensão da greve para evitar cortes nos salários.
“Infelizmente, a Sesap, em vez de negociar, escolheu pedir a ilegalidade, como
se fosse proibido fazer greve. Agora, esperamos que traga uma proposta séria,
que realmente melhore a situação do servidor que está há seis anos com o
salário congelado”, cobra Manoel Egídio Jr., coordenador-geral do Sindsaúde-RN,
que também cobra uma audiência com o governador.
A
Secretaria se comprometeu a enviar resposta sobre a realização do concurso
público, as progressões atrasadas e a gratificação de produtividade, cujo valor
vem sendo reduzido para os servidores dos hospitais, a exceção dos médicos. O
Sindsaúde também exige a mudança na portaria que institui pontuação máxima para
as funções de secretário, diretor e coordenador.
Protesto
contra a atual secretária
Até
a audiência no Tribunal de Justiça, o Sindsaúde irá promover atos e reuniões
nos hospitais, denunciando a falta de condições de trabalho e de segurança.
Nesta segunda-feira (18), ocorrerá o primeiro ato, na Sesap, contra a
transferência injustificada de servidores que fizeram parte da antiga gestão,
pela reforma do prédio e ingerência política no órgão. O protesto tem o apoio
de integrantes do Conselho Estadual de Saúde e pode pedir a saída da atual secretária
de Saúde, Dra. Eulália de Albuquerque, e da subsecretária, Denise Maria Aragão.
Fonte: Agora RN
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