Acordo
entre Governo do RN e MP garante funcionamento da Ceasa.
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Ceasa possui nove áreas de mercado permanente, divididos em 188 boxes (Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução) |
A
Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa) vai
continuar funcionando no mesmo espaço na Avenida Capitão-Mor Gouveia, em Natal. Após a Justiça determinar o
fechamento do espaço por risco de contaminação na última segunda-feira (17), um
acordo entre representantes do Poder Judiciário, Ministério Público e da Ceasa
garantiu que o espaço continue funcionando. O mesmo acordo determina que as
adequações no espaço sejam concluídas em um prazo de seis meses.
O
acordo foi firmado durante uma audiência de conciliação marcada pelo Tribunal
de Justiça na manhã desta sexta-feira (21). Durante a audiência,
permissionários da Ceasa protestaram do lado de fora do tribunal. A audiência
foi proposta depois que a Justiça acatou a recomendação do MP para fechar a
Ceasa em 72h.
De
acordo com a denúncia da Promotoria do Meio Ambiente, o local em que a Ceasa
funciona não tem sistemas de esgotamento e drenagem. Na decisão da Justiça que
determinou o fechamento, a juíza Andréa Régia Leite Holanda Macedo Heronildes,
titular da 19ª Vara Cível da capital potiguar, considerou que a falta dos
sistemas representa risco de contaminação.
No
acordo, ficou estabelecido um prazo de seis meses para que a Ceasa finalize as
obras de esgotamento e drenagem sob o risco de fechar definitivamente.
A
Ceasa
Segundo
o site da Ceasa, suas instalações ocupam uma área de aproximadamente 10
hectares, onde estão instaladas: uma área denominada shopping, contendo 40
lojas de 75 m2; nove áreas de mercado permanente, divididos em 188 boxes;
quatro áreas de mercado livre do produtor, divididos em 750 pedras; e três
áreas de mercado livre.
Por
mês, ainda de acordo com a Ceasa, circulam, em média, 3 mil veículos
carregados, 70 mil veículos de passeio, 120 mil pessoas, 14 mil toneladas de
produtos alimentícios (representando um montante de aproximadamente R$ 15
milhões), além de 300 toneladas de resíduos sólidos descartados.
Fonte: G1 RN
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