Dólar avança mais de 3% e volta a fechar acima de R$ 4
O
dólar voltou a fechar acima de R$ 4 nesta segunda-feira (28), após ter
encerrado a última semana cotado a R$ 3,9757, em meio a um quadro de aversão a
risco nas praças internacionais, além de preocupações com a possibilidade de
novos rebaixamentos da classificação de risco do Brasil.
O
dólar encerrou a segunda-feira vendido a R$ 4,1095, em alta de 3,37%, depois de
duas quedas diárias seguidas, na maior alta desde 21 de setembro de 2011
(+3,75%).
Já a Bovespa
encerrou em queda pelo 7º dia, no menor nível em mais de 6 anos. O
principal indicador da bolsa recuou 1,95%, aos 43.887 pontos.
O dólar ampliou o avanço na reta
final do pregão após o diretor-geral da Fitch para o Brasil, Rafael Guedes,
repetir que a perspectiva negativa atribuída à nota de crédito do país
significa que a agência vê chance de mais de 50% de rebaixar o país nos
próximos 12 a 18 meses, desta a Reuters.
No entanto, Guedes também
sinalizou que a agência não deve retirar do Brasil o selo de bom pagador quando
tomar sua decisão sobre a nota ao afirmar que, "historicamente", a
Fitch não corta rating em dois degraus, o que seria necessário para retirar o
grau de investimento
Nesta sessão, contribuiu também para a alta do dólar a
aversão a risco nos mercados externos, com pressão sobre moedas emergentes como
os pesos chileno e mexicano. Os mercados estão apreensivos com a possibilidade
de o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevar os juros ainda
neste ano.
Pesaram ainda preocupações com o
crescimento econômico mundial, especialmente em relação à China e economias
emergentes no geral, que vêm reduzindo o apetite por ativos de risco.
Fonte:
G1
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