RN não atinge a meta
nacional de vacinação contra a poliomielite
O Rio Grande do Norte não
conseguiu atingir a meta nacional de 95% do público-alvo na mobilização para
vacinação contra a poliomielite. Durante a campanha, entre 15 e 31 de agosto,
199,6 mil crianças entre seis meses e cinco anos, o equivalente a 93,4% do público-alvo.
De acordo com o
Ministério da Saúde, em todo o país, 15 estados conseguiram atingir a meta. No
Brasil foram vacinadas mais de 12 milhões de crianças, com uma cobertura
nacional de 94,4% do público. A recomendação aos estados que não atingiram
a meta é continuar com a vacinação de rotina, oferecida durante todo o ano nos
36 mil postos de vacinação espalhados pelo país.
Para ter o esquema
vacinal completo, é preciso que as crianças sejam imunizadas com quatro doses,
administradas aos dois e quatro e seis meses de idade e mais dois reforços, aos
15 meses e aos quatro anos. Depois disso, a criança deve comparecer aos postos
de saúde para tomar a dose de campanha anualmente, até completar cinco anos de
idade. Doze estados não conseguiram vacinar 95% do público-alvo:
Rio Grande do Sul (94,7%); Rio Grande do Norte (93,4%); Goiás (93,3%); Pará
(92,5%); Tocantins (91,4%); Bahia (91,2%); São Paulo (90,2%); Mato Grosso
(89,4%); Acre (89,4%); Mato Grosso do Sul (88,8%); Piauí (88,2%); e o Distrito
Federal (82,5%).
A vacina protege contra
os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno
de 90% a 95%. Não existe tratamento
para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada,
até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou
diarreia. Já, para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou
com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde
recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é
indicada.
Poliomielite
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Nos outros seis (Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia) os casos registrados da doença foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Nos outros seis (Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia) os casos registrados da doença foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
Fonte:
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário