Na próxima
segunda-feira, 13 de agosto, às 9h, a Maternidade Escola Januário Cicco, da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN), vinculada à Rede
Ebserh, irá inaugurar o seu novo Centro Obstétrico. Ao todo foram investidos
cerca de 485 mil reais, oriundos de repasses provenientes do Programa Nacional
de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF).
O contrato de reforma
foi assinado em março deste ano. A obra deveria ser finalizada em setembro, mas
diante da necessidade de conclusão e do empenho operacional foi possível
antecipar a entrega.
“A reforma no local
possibilitou a adequação da estrutura física às normas previstas pelo
Ministério da Saúde. As salas foram modernizadas, melhorando as condições dos
atendimentos que são ofertados às pacientes”, afirma Murillo Lopes de Britto,
superintendente da MEJC.
O Centro Obstétrico da
maternidade terá capacidade para oito pacientes, distribuídas em duas salas de
pré-parto, duas salas de partos, um posto de enfermagem e uma sala de métodos
não farmacológicos para alívio da dor. Além disso, a estrutura física foi
adequada para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência e dificuldades
de locomoção.
O projeto contemplou
também as novas instalações elétricas e hidrossanitárias, sendo esta dotada de
sistema de aquecimento de água sem riscos de choque elétrico ao usuário e com
uma maior eficiência e economia, como também a implantação da banheira de
hidromassagem, possibilitando a aplicabilidade de técnicas que reduzem a
sensação dolorosa e de peso durante o parto.
Segundo Maria da Guia
de Medeiros, gerente de atenção à saúde da MEJC, a intenção é oferecer o máximo
de conforto para a gestante, um bom acolhimento, respeitando a sua vontade. “A
pessoa que recebe atendimento médico está em uma situação vulnerável e, é o
momento em que ela tem que ser melhor acolhida. Todo esse esforço é para que o
trabalho de parto seja mais tranquilo e confortável”, comenta.
As diretrizes do
Ministério da Saúde sobre parto humanizado foram lançadas em março de 2017. A
publicação é baseada em evidências científicas e prevê que toda mulher tem
direito a definir um plano de parto, com informações como local onde será
realizado, orientações e benefícios do parto normal.
Certificada pelos
Ministérios da Educação e da Saúde, a Maternidade é centro de formação de
recursos humanos, de pesquisas e de extensão. Inserida 100% no Sistema Único de
Saúde (SUS), é referência na gestação de alto risco, em cirurgias e endoscopia
ginecológicas, na reprodução assistida e nos ambulatórios especializados de ginecologia.
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