Ex-ministros
e presidentes de partidos acompanharão Dilma na ida ao Senado.
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A presidenta afastada Dilma Rousseff deve levar 31 pessoas ao Senado na segunda-feira |
A
presidenta afastada Dilma Rousseff não chegará sozinha ao Senado na
segunda-feira (29) para prestar depoimento no julgamento do processo de impeachment. Ela
solicitou, e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), concordou que 31
pessoas a acompanhem durante o período em que falará ao plenário.
Dilma
pretende levar ex-ministros, assessores diretos e pessoas próximas a ela, como
o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Devem comparecer, por exemplo, os
ex-ministros Aloízio Mercadante, Jaques Wagner, Patrus Ananias e Miguel
Rosseto, dentre outros. Também estarão presentes os presidentes do PT, Rui
Falcão, do PCdoB, Luciana Santos, e do PDT, Carlos Lupi.
Para
acomodar o grupo, Renan reservou a sala de audiências da presidência do Senado
e uma sala anexa com banheiro. Segundo Renan, dentro do plenário, a presidenta
terá o direito de ser acompanhada por 20 pessoas e o mesmo número deverá ser
garantido aos advogados de acusação, que também deverão levar convidados.
“Serão 20 pessoas. Nós
vamos comprimir os jornalistas, que servirão, na prática, de separação [entre
os dois grupos] e garantiremos ao outro lado o mesmo número de vagas que já
garantimos para a presidenta”, informou o senador.
As
restrições de espaço no plenário preocupam a direção da Casa. Os convidados de
Dilma e da acusação não serão os únicos. Deputados, ex-parlamentares e
assessores parlamentares também têm acesso franqueado ao plenário, o que pode
provocar a superlotação do local. A imprensa, inclusive internacional, também
ocupa espaço em tribuna reservada. Profissionais de imagem têm ocupado as
galerias.
Fonte: Agência Brasil
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