segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Queiroga recomenda a realização de exames em crianças vacinadas equivocadamente com doses de adulto.





Em uma série de agendas pela Paraíba, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi até o município de Lucena para acompanhar o caso das crianças que receberam, inadvertidamente, vacinas contra a Covid-19 destinadas a adultos. Na ocasião, o ministro recomendou que sejam feitos exames nas crianças, como forma de garantir a segurança de cada uma delas.


Queiroga também reforçou a importância da observação de protocolos para aplicação de imunizantes desse público. O ministro conversou com uma das mães das crianças vacinadas de forma equivocada. “Já conversei com o prefeito para dar apoio a vocês que tenham algum problema relacionado. Felizmente, até agora, parece que não está ocorrendo nada”, disse o ministro, frisando que o Ministério acompanha de perto a situação.


O Ministério da Saúde monitora todos os eventos adversos relacionados com as vacinas contra a Covid-19. A Pasta lembra ainda que cabe aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) o monitoramento de eventuais reações adversas, o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do Ministério.


Imunização de crianças


Para a imunização desse público, o Ministério da Saúde recomenda a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, fica dispensado o termo por escrito. A orientação da Pasta é que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização.


O esquema vacinal para crianças tem intervalo de oito semanas. O imunizante tem dosagem e composição diferentes da que é utilizada na dose para os maiores de 12 anos. A vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 ml (equivalente a 10 microgramas). A tampa do frasco da vacina tem a cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.




Por Nathan Victor/Ministério da Saúde


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