Base de Temer consegue adiar votação da
PEC das eleições diretas na CCJ da Câmara.
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FOTO: MARCELLO CASAL JR/ABR |
A
base aliada do governo Michel Temer conseguiu adiar nesta terça-feira, 23, a
votação do relatório favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das
eleições diretas, projeto de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) para o
caso de vacância da Presidência da República.
A
proposta era uma das que estavam pautadas para apreciação da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Assim que a sessão foi aberta, a
oposição entrou com um requerimento para inverter a pauta e colocar a PEC das
eleições diretas como primeiro item para análise.
Os
partidos aliados do governo tentaram, então, obstruir a votação. Mas, antes que
conseguissem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à ordem
do dia, no Plenário, o que obrigou a CCJ a encerrar os trabalhos e adiar a
sessão para esta quarta-feira às 10h.
A
tentativa de obstrução acirrou o clima entre os parlamentares. “O governo
tentou não dar quórum e usar de um artifício da oposição. Um governo que
precisa recorrer à obstrução já acabou”, criticou o deputado Alessandro Molon
(Rede-RJ).
Já
a base aliada justificou a posição em razão do momento de “grave turbulência
nacional”. “As questões não devem ser reduzidas a uma questão de base ou
oposição ao governo. Qualquer iniciativa que venha a introduzir maior
insegurança é temerária, imprudente e beira a irresponsabilidade”, rebateu o deputado
Paulo Henrique Lustosa (PP-CE).
Fonte: Estadão Conteúdo e Portal no Ar
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