Protestos pedirão renúncia
de Temer e diretas neste domingo.
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Protesto contra Michel Temer em frente ao Palácio do Planalto em Brasília, dia 18/05/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters) |
A
Frente Brasil Popular e o Povo Sem Medo saem às ruas do País neste domingo para
pedir “Fora, Temer” e “diretas já”. Os atos devem se
espalhar por, ao menos, 20 cidades brasileiras. Em São Paulo, será às 15 horas,
no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Estão
previstos protestos fora do Brasil, em cidades como Nova York e Bogotá.
A manifestação foi marcada no contexto
da crise política que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o
presidente Michel Temer por suspeita de crimes de corrupção passiva,
organização criminosa e obstrução da Justiça.
Grupos
que atuaram pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como
Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, também chegaram a marcar protestos
para o mesmo dia e horário, mas recuaram alegando preocupações com a segurança.
“Estamos esperando uma
grande mobilização no País. O governo, que já era ilegítimo, perdeu sua
sustentação política e deve cair. Vamos deixar claro que não admitimos outra
solução que não seja as eleições diretas”, disse Guilherme Boulos, coordenador
do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que integra a frente.
Em
algumas cidades, as manifestações de hoje estão marcadas para começar de manhã.
Em
Belo Horizonte, o ato está previsto para as 9 horas; já em Porto Alegre e
Goiânia, o protesto começa uma hora mais tarde. Em São Paulo, a manifestação no
vão Livre do Masp deve ter início às 15 horas. A organização decidiu que não
haverá caminhada em direção ao centro ou qualquer outra região da cidade. O ato
irá permanecer concentrado no museu e arredores.
“A ideia é mostrar que o
povo exige diretas já. Um Congresso como o que temos hoje não pode escolher o
próximo presidente. A saída da crise está na realização das eleições ainda este
ano, o mais rápido possível”, disse o presidente da CUT em São Paulo, Douglas
Izzo. “Vamos marcar posição contra as reformas”, acrescenta.
Fonte: Exame e Estadão Conteúdo
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