IFRN
completa 108 anos e reforça compromisso com a educação pública de qualidade.
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Laboratório de biocombustíveis, Campus Apodi |
Em 23 de setembro de
1909, o presidente da República Federativa do Brasil Nilo Peçanha assinava o
Decreto nº 7.566, que criava Escolas de Aprendizes Artífices em todo país,
entre elas a do Rio Grande do Norte. Era o começo da história de uma Instituição
multifacetada, que passaria por diversas mudanças, inclusive de
nomenclatura.
"Durante os 108
anos completados agora em 2017, uma das maiores marcas dessa Instituição foi o
fortalecimento da defesa e da prática da democratização da educação. Para
isso, fomos pioneiros em programas como a reserva de vagas para estudantes de
escolas públicas e continuamos nossos esforços para que nossas ações formem
profissionais cidadãos conscientes da sua responsabilidade frente à construção
de um mundo com mais igualdades sociais", destacou o reitor Wyllys Farkatt
Tabosa.
Depois da expansão
iniciada em 2006, hoje, o IFRN possui 21 campi espalhados em todas as regiões
do Rio Grande do Norte, atendendo a mais de 30 mil estudantes, com uma equipe
de cerca de 3 mil servidores. Inclusive, foi a única Instituição do país a
completar todas as fases de sua expansão. Os seus 21 campi hoje estão em pleno
funcionamento, ofertando cursos que vão da Formação Inicial e Continuada à
Pós-Graduação. Além disso, sua atuação prima pela formação integral, que passa
pela promoção da pesquisa, extensão, cultura e internacionalização.
DESAFIOS
A comemoração dos 108
anos acontece em um período de grandes desafios para a Instituição,
principalmente, em virtude do contingenciamento orçamentário sofrido em
2017. Tal contingenciamento foi da ordem de 15% do custeio (manutenção) e de
40% de capital (reformas, construções e aquisição de equipamentos), o que
totaliza um montante de R$ 18.572.080,00 (dezoito milhões, quinhentos e setenta
e dois mil e oitenta reais). Até agora foi liberado para a Instituição
apenas 70% do total do orçamento do IFRN, aprovado na Lei Orçamentária Anual de
2017.
A realidade financeira
fez a Instituição rediscutir seu planejamento junto a toda comunidade
acadêmica, por meio do Colégio de Dirigentes e sua comissão de orçamento,
que a pedido do SINASEF e REGIF, teve acrescentados representantes. Outra
reação foi o debate mais próximo à bancada parlamentar, buscando o incremento
orçamentário das emendas para novos investimentos e atualização dos parques
tecnológicos. “Face a todo o quadro de restrições exposto, acreditamos que a
gestão do IFRN, em conjunto com seus servidores, alunos e prestadores de
serviços, encontrará saídas que permitam continuar sendo referência nacional de
ensino e orgulho estadual”, destacou o pró-reitor de Administração do
Instituto, Juscelino Cardoso.
O
QUE VEM POR AÍ
Os desafios fazem a
Instituição dobrar seus esforços para se consolidar e ampliar sua atuação no
estado, proporcionando mais oportunidades para a sociedade potiguar. Nesse
sentido, vem promovendo um intenso debate sobre a avaliação dos seus cursos,
buscando se inserir em mais ambientes de inovação, como parques tecnológicos, e
procurando ampliar a abrangência nacional de produções da casa, como o Suap,
sistema administrativo desenvolvido por servidores do IFRN e utilizado hoje por
24 Institutos Federais de todo país – as negociações para adesões de novas
instituições estão em avanço.
Fonte: Portal IFRN
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