Novo
ensino médio deve ser implementado a partir de 2019, diz ministro.
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O ministro Mendonça Filho fala na cerimônia de sanção da reforma do ensino médio Antônio Cruz/Agência Brasil. |
O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse
hoje (16) que o novo ensino
médio estará implementado em todo o país a partir de 2019. “Há
prazos para os estados se adequarem a essa realidade. A base [Base Nacional
Comum Curricular] só estará concluída até o final de 2017. Não poderíamos
exigir a implementação plena pelos estados em 2018. Então, isso será feito com
mais profundidade só em 2019.”
A reforma do ensino médio foi sancionada
na manhã de hoje pelo presidente Michel Temer. Entre as principais
mudanças estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a
formação técnica dentro da grade do ensino médio. O próximo passo é implantar a
Base Nacional Comum Curricular que, atualmente, está sendo elaborada por um comitê
presidido pelo Ministério da Educação (MEC).
Segundo o ministro, o ensino médio é
diferenciado em cada unidade da Federação e, por isso, a implementação da
reforma será discutida com os conselhos e secretarias estaduais, para que cada
um faça as adequações necessárias. “A lógica é preservar as peculiaridades e
valorizar o protagonismo dos sistemas estaduais”, disse Mendonça, ao falar
sobre a distribuição dos conteúdos da base durante os três anos do ensino
médio.
Segundo a secretária executiva do MEC, Maria
Helena Guimarães, a tendência é que o primeiro ano seja concentrado na base e
que, a partir do segundo ano, as escolas comecem a flexibilizar e diversificar
o currículo com os chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá
escolher entre cinco áreas de estudo: linguagens, matemática, ciências da
natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. O projeto prevê
que os alunos escolham a área na qual vão se aprofundar já no início do ensino
médio.
Mendonça Filho esclareceu ainda que os
estados terão suporte técnico e financeiro para implementação do novo currículo
e do tempo integral. Segundo o ministro, R$ 1,5 bilhão já foram
disponibilizados para este ano e o próximo para aumentar as matrículas no
ensino integral. Hoje, 6% das matrículas do ensino médio são para o ensino
integral, e a meta é dobrar esse número em três anos.
Fonte: Agência Brasil
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