Governo
transfere para Brasília estrutura que monitora óleo em praias do Nordeste.
O Governo Federal
transferiu do Rio de Janeiro (RJ) para Brasília (DF) o Grupo de Acompanhamento
e Avaliação (GAA) e a estrutura do Coordenador Operacional que trabalham nas
ações de monitoramento e retirada de óleo nas praias do Nordeste. Em Brasília,
as estruturas passam a funcionar no Centro de Operações Conjuntas na sede do
Ministério da Defesa.
A mudança ocorreu
devido ao aumento do efetivo empregado no combate às manchas de óleo no litoral
nordestino e para ampliar a capacidade de comando e controle das ações dos
órgãos do Comitê de Suporte, de acordo com nota divulgada pela Marinha no
sábado (26).
Os Centros Operacionais
das cidades de Salvador (BA) e Recife (PE) permanecerão ativados, coordenando
as ações de resposta locais, em estreito contato com o GAA.
Após reunião, no
sábado, do grupo de acompanhamento da situação o comandante de Operações Navais
da Marinha, almirante de esquadra Leonardo Puntel, disse que as indicações são
de que o volume de óleo no mar está diminuindo e no momento não há registro de
óleo nas praias nordestinas. Segundo ele, há chegada apenas de pequenos pedaços
de óleo que logo são retirados.
“As
manchas de óleo tiveram uma dinâmica diferente. No início setembro foi muito
tranquila, não teve grandes quantidades e volumes. Teve um período na semana
passada que houve um aumento dessa quantidade de volume de óleo no estado da
Bahia, Sergipe, Alagoas e no Sul de Pernambuco. O volume começou decrescer,
agora, nesse momento, não há registros de óleo em praia do Nordeste, há
registro em mangues”, disse Puntel.
Sobre as investigações,
o almirante de esquadra explicou que a atenção se concentra em 30 navios-tanque
de 11 países. “A Marinha e o governo
brasileiro já expediram notificação para que esses países expliquem se houve um
acidente nesses navios”, afirmou.
Os investigadores
calculam que o vazamento teria ocorrido no mês de agosto, com o óleo chegando
às praias no fim daquele mês.
Grupo
de Acompanhamento e Avaliação
O GAA é formado pela
Marinha do Brasil, Ibama e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) e vem realizando um trabalho de monitoramento do litoral
e limpeza das praias.
O grupo atua em
coordenação com ICMBio, Polícia Federal, Petrobras, Defesa Civil, Exército
Brasileiro, Força Aérea Brasileira, além de diversas instituições e agências
federais, estaduais e municipais, empresas e universidades.
Origem
do óleo
De acordo com a
Petrobras, a análise de 30 amostras do petróleo recolhido de praias do Nordeste
permitiu concluir que ele foi extraído de três campos de produção na Venezuela.
Ações
do Governo Federal
Desde 2 de setembro, o
governo brasileiro vem atuando de maneira integrada e ininterrupta para conter
os danos causados pelo derramamento de óleo no litoral nordestino. Além das
ações de investigação e combate, também foram distribuídos
equipamentos de proteção individual para a população da região.
Fonte: Governo Federal
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