Justiça
mineira aceita denúncia contra Victor Chaves.
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Cantor ainda não se manifestou sobre o assunto Reprodução/Instagram |
A
Justiça mineira aceitou a denúncia contra o cantor Victor Chaves em um processo
que apura um caso de contravenção penal. No último dia quatro, a Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o músico por
vias de fato contra mulher dele, Poliana Bagatini. Com a decisão da
Justiça, que aconteceu nesta sexta-feira (7), Chaves se torna réu no processo.
No
dia 24 de fevereiro, Poliana foi até a delegacia da mulher, em Belo
Horizonte, e registrou uma queixa contra o marido. No boletim de
ocorrência ela relatou que teria sido agredida por motivos futeis, sendo jogada
no chão e atingida com chutes. A empresária também relatou que Chaves teria
tentando impedi-la de sair do prédio onde eles moram.
Segundo
o advogado do músico a confusão teria começado porque Poliana não queria que a
filha, fosse até o apartamento da sogra que mora no mesmo prédio do casal.
— Ela estava quebrando
objetos e ofendendo, inclusive com palavras de baixo calão. Ele tentou contê-la
com palavras e acalmá-la. Ela disse que ia pegar a filha e ia embora. Ela não é
de Belo Horizonte, não conhece a cidade e estava extremamente descontrolada.
Ele se colocou a frente da porta do elevador dizendo que ela não poderia sair
com a filha porque ela não tinha condições. Ela, então, entrou a força no
elevador e ele a puxou.
Após
a discussão, Poliana foi até a delegacia mais próxima e registrou um boletim de
ocorrência dizendo que teria sido agredida pelo marido por motivos fúteis, que
foi jogada ao chão e recebeu vários chutes. Ainda em depoimento ela contou que
após cessarem as agressões, foi impedida por um segurança e pela irmã de Chaves
de sair do local. Poliana teria usado as escadas para descer alguns lances e
teve a ajuda a uma vizinha, que apenas chamou o elevador, para ela conseguir
deixar o prédio.
A
contravenção penal pela qual o cantor foi indiciado pela Polícia Civil, que é
vias de fato, é caracterizada como uma conduta ilícita menos grave do que um
crime, uma vez que nestes casos não há nenhum edema ou marca que identifique
uma lesão corporal. Segundo especialistas, a lei entende que um esbarrão,
empurrão ou até mesmo um ato de violência que não deixe marcas pode ser enquadrado
como vias de fato. De acordo com a assessoria do Fórum, por se tratar de um
processo que investiga um caso de violência doméstica, o processo segue em
segredo de Justiça. Procurada, a assessoria do cantor informou que Chaves ainda
não comentou o assunto.
Fonte: R7
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