Mais
de 21 milhões não se vacinaram contra gripe e devem procurar UBS até 31 de maio.
A duas semanas do fim
da campanha contra a gripe no Brasil, apenas 63,4% do público-alvo está
vacinado para a doença. Até 31 de maio, 21,8 milhões de pessoas ainda precisam
ir a uma unidade básica de saúde (UBS) e buscar a proteção. A vacina imuniza
contra os tipos graves do vírus da influenza (A H1N1; A H3N2 e influenza B).
Os Municípios do
Amazonas (93,6%), do Amapá (85,5%), do Espírito Santo (75,3%), de Alagoas
(73,4%), de Rondônia (72,6%) e de Pernambuco (72,2%) são os com maior índice de
vacinação contra a influenza. Já os com menor cobertura são os do Rio de
Janeiro (45,8%), do Acre (49,7%), de São Paulo (57,0%) e de Roraima (57,4%).
De acordo com o
Ministério da Saúde, há vacinas disponíveis em todas as unidades de saúde do
país, e a campanha tem estrutura de 41,8 mil postos. A pasta afirma que enviou
aos Estados 9,5 milhões do medicamento usado no tratamento da gripe, o fosfato
de oseltamivir. Até 11 de maio, foram registrados 807 casos de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza no Brasil, com 144 mortes. Por
ora, o subtipo predominante é o vírus influenza A (H1N1) pdm09, com registro de
407 casos e 86 óbitos.
A Confederação Nacional
de Municípios (CNM) alerta e recomenda a divulgação da campanha por parte dos
gestores municipais, uma vez que o ministério afirma que há abastecimento para
imunizar a população prioritária e que a prevenção impacta diretamente nos
atendimentos dos postos de saúde.
A entidade aconselha
que seja realizado um plano de ação com a disposição de ambiente adequado,
materiais e insumos suficientes, equipe preparada para um grande fluxo de
usuários, assim como na continuidade das ações e orientações preventivas em
âmbito local. Deve haver fortalecimento das ações e divulgação da importância
da vacina para a promoção, vigilância, controle e quebra de cadeia de
transmissão. Com a vacina em estoque o Município deve promover essas ações de
forma a alcançar as metas do calendário vacinal, bem como atender a demandas
espontâneas.
Grupos prioritários
Entre a população prioritária, as puérperas registraram a maior cobertura
vacinal, com 288,6 mil doses aplicadas, o que representa 81,9% deste público.
Em seguida estão os idosos (72,2%), funcionários do sistema prisional (71,3%),
indígenas (70,7%) e professores (65,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram
os profissionais das forças de segurança e salvamento (24%), população privada
de liberdade (32,2%), pessoas com comorbidades (54%), trabalhadores de saúde
(60,9%), crianças (61,5%) e gestantes (63,2%).
A escolha do público prioritário
no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição
também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do
comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os
vírus da gripe. Os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças
respiratórias são priorizados.
Da Agência CNM de
Notícias, com informações do Ministério da Saúde
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