No
primeiro trimestre, taxa de desocupação ficou em 12,7% e de subutilização em
25%.
Nos três primeiros
meses do ano, a taxa de desocupação fechou em 12,7%, de acordo com a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Publicada no final de abril, a pesquisa indica crescimento
de 1,1% em comparação com trimestre anterior – outubro, novembro e dezembro de
2018. Ao considerar o mesmo período do ano anterior, os números são positivos,
entre janeiro, fevereiro e março de 2018, a taxa foi de desocupação foi 13,1%.
De acordo com o IBGE, a
taxa de subutilização ficou em 25,0% e o rendimento real habitual em R$ 2.291.
No mesmo período do ano passado, esses valores foram 24,6% e R$ 2.259,
respectivamente. No entanto, a primeira Pnad divulgada ano passado analisou o
trimestre dezembro de 2017, janeiro e fevereiro de 2018 e apontou taxa de
desocupação em 12,6% e rendimento médio real habitual em R$ 2.186. Há dois
anos, a pesquisa apontou taxa de desocupação em 13,2% no trimestre de dezembro
de 2016, fevereiro e março de 2017.
Nos primeiros meses
deste ano, a população ocupada somou 91,9 milhões; a população fora da força de
trabalho contabilizou 65,3 milhões; e a população subutilizada registrou 28,3
milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho, segundo a Pnad, soma
65,3 milhões de brasileiros; e o número de desalentados foi 4,8 milhões no
período. Os empregados do setor privado com carteira assinada são 32,9 milhões,
sem considerar os trabalhadores domésticos. Os empregados sem carteira assinada
somaram 11,1 milhões e a categoria dos trabalhadores por conta própria ficou em
23,8 milhões.
A força de trabalho
potencial – composta por pessoas de 14 anos ou mais de idade – foi estimada em
8,169 milhões de pessoas e foi recorde da série. A categoria dos trabalhadores
por conta própria chegou a 23,8 milhões de pessoas, o número de trabalhadores
domésticos chegou a 6,1 milhões de pessoas; e o grupo dos empregados no setor
público, inclusive servidores estatutários e militares., foi estimado em 11,4
milhões de pessoas.
Os números mostram que
a geração de emprego e renda ainda é um desafio e, segundo a Confederação
Nacional de Municípios (CNM), com impacto direto nos governos locais. Uma vez
que a maioria dos Entes municipais é de pequeno porte, que sente os efeitos
desses números no cotidiano de suas cidades, a Confederação aconselha o
desenvolvimento de políticas públicas de desenvolvimento econômico, como
incentivo aos pequenos negócios e ao turismo, nas mais diversas formas.
Da Agência CNM de
Notícias, com informações do IBGE.
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