sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Brasil volta a registrar diminuição na média móvel de casos e mortes por Covid-19.


                                                Foto: Tony Winston/MS


O Brasil voltou a registrar queda na média móvel de casos e óbitos em decorrência da Covid-19. Nesta sexta-feira (6), a variação de casos baixou em mais 39%, segundo o novo Boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A vacinação é a principal forma de proteção contra a doença e estratégia prioritária para controlar o cenário epidemiológico.

As mortes pela Covid-19 registraram queda de 7% na média móvel. Esse cálculo é feito observando a variação percentual das médias móveis em um intervalo de 14 dias. Ou seja: a média móvel do dia 14 de cada mês, por exemplo, será comparada com a do dia 1º.

O boletim revela também queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em praticamente todas as faixas etárias da população adulta. Segundo a Fiocruz, isso pode ser atribuído à diminuição de incidência de Srag por Covid-19 nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, além da interrupção da tendência de crescimento em outros estados.

“Temos muita convicção sobre o poder de proteção das vacinas. Por isso, quero conclamar a todos os brasileiros e brasileiras que completem seu esquema vacinal contra a Covid-19. Também reitero a importância de vacinar as crianças. Só assim conseguiremos manter índices de internação e mortes em baixa”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

 

Dose de reforço aumenta proteção

 

Até o momento, 79% da população brasileira recebeu a segunda dose ou dose única da vacina contra a Covid-19, o que é positivo no enfrentamento do coronavírus. Os percentuais de aplicação das doses de reforço, no entanto, essenciais para manter a proteção, não estão em patamares satisfatórios, o que pode contribuir para eventuais novas ondas da doença.

Estudos científicos comprovam que a proteção vacinal desenvolvida é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução com o passar dos meses. Por isso, o reforço na imunização é imprescindível.

 

 

Por Nathan Victor/Ministério da Saúde

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