Ministério
da Saúde reforça a importância do Teste do Pezinho entre o 3º e 5º dia de vida.
No Dia Nacional do
Teste do Pezinho (06/06), o Ministério da Saúde reforça a recomendação
preconizada pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) para
realização do teste entre o 3º e 5º dia de vida do bebê. Anualmente, uma média
de 2,4 milhões de recém-nascidos são triados no programa. Entre 2012 e 2017,
14.546.968 de recém-nascidos foram triados através do Teste do Pezinho. No
mesmo período foram diagnosticados 17.410 recém-nascidos com alguma das doenças
detectáveis pelo teste. As doenças mais frequentes são o hipotireoidismo
congênito e a doença falciforme, que juntas perfazem uma média de 77% dos casos
diagnosticados.
O Teste do Pezinho é um
exame obrigatório para todos os recém-nascidos e gratuito na rede pública de
saúde. No SUS, no ano de 2017, 53,51% das crianças realizaram o teste até
o quinto dia de vida do bebê; seguido por 18,27% entre 6º e o 8º dia; e 12,77%
entre 9º e o 15º dia. Outras 8,2% realizaram entre o 15º e o 30º dia de vida; e
4,53% realizaram após 30 dias de vida. A data para a coleta do teste do pezinho
foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa
do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças
detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal
congênita e fenilcetonúria.
Quanto maior a rapidez
na identificação e início do tratamento das doenças, maior a possibilidade de
evitar sequelas nas crianças, como a deficiência mental, microcefalia,
convulsões, comportamento autista, fibrosamento do pulmão,
crises epilépticas, entre outras complicações. “É de vital
importância que o diagnóstico seja realizado o mais precocemente possível e
assim se possa iniciar o tratamento antes do aparecimento dos sintomas. Todas
as doenças investigadas, se diagnosticadas e tratadas em tempo oportuno, podem
evitar quadros clínicos graves, como o atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor e até o óbito”, reforça o Coordenador Geral de Sangue e
Hemoderivados, do Ministério da Saúde, Flávio Vormittag.
Detecção
de doenças - Teste do Pezinho
Com o teste é realizada
a triagem. Se o resultado do teste do pezinho estiver alterado, a família e o
ponto de coleta são contatados pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal
(SRTN) e o bebê é reconvocado para fazer novos exames, que podem confirmar ou
excluir a doença para a qual a triagem foi alterada. Os casos são acompanhados
na Atenção Especializada do SUS, através da Rede de Atenção à Saúde – RAS /
Rede Cegonha e a Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência.
Fonte: Ministério da
Saúde
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