Reconstrução
de Alcaçuz vai custar mais de R$ 3,2 milhões, diz governo.
O
governo do estado deverá gastar mais de R$ 3,2 milhões para recuperar e
reforçar a segurança na penitenciária estadual de Alcaçuz, após rebeliões que deixaram pelo
menos 26 detentos mortos. O valor total previsto pela Secretaria
de Infraestrutura para execução das obras de reforma nos pavilhões 1, 2 e 3 e
construção de uma cerca na área externa é R$ 2.693.214,20. Além disso, cerca de
R$ 600 mil estão sendo gastos na reconstrução do Pavilhão 5, de acordo com a
Secretaria de Justiça e Cidadania.
Os
serviços que estão executados nos pavilhões, atualmente, de acordo com a
Secretaria, são: concretagem para vedar os buracos das celas; reposição das
grades; recuperação da rede elétrica e hidrossanitária; recomposição da
cobertura e recuperação estrutural, paredes, pisos e lajes.
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Grades já foram recolocadas na maioria das celas do pavilhão 3 (Foto: Divulgação / Sejuc) |
Somente
para a reconstrução dos pavilhões 1, 2 e 3 de Alcaçuz, por exemplo, que foram desocupados no último
dia 20 de março, a estimativa de gasto é de R$ 1.968.956,45. A
Secretaria de Infraestrutura ressalta que os pavilhões estão extremamente
danificados.
O
valor para construção de uma cerca feita ao redor de toda a penitenciária,
criando um perímetro de segurança, é R$ 724.257,75. Essa obra está em fase de
conclusão. Os cálculos da Secretaria, no entanto, não englobam os R$ 794.028 que foram gastos para
separar facções através de um muro, pois a construção desse muro foi
responsabilidade Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Esse
orçamento de R$ 2.693.214,20 também não leva em conta a reforma do Presídio
Rogério Coutinho Madruga, conhecido como Pavilhão 5, pois essa obra ficou com a
Secretaria de Justiça e Cidadania e atualmente está 65% concluída. A Sejuc
informou que a estimativa de gastos nessa unidade é de aproximadamente R$ 600
mil. Com isso, a soma total de gastos deve ultrapassar R$ 3 milhões.
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Operários estão trabalhando em dois turnos para agiliar obras em Alcaçuz (Foto: Thyago Macedo / G1) |
Sobre
as reformas nos pavilhões, a Secretaria explicou que o prazo inicial para
execução é 30 dias. Os operários estão trabalhando em dois turnos, dia e noite,
para concluir no prazo. Porém, o prazo de vigência do contrato é de 60 dias
consecutivos, contados a partir do recebimento da Ordem de Serviço e de
execução das obras será de 30 dias consecutivos, podendo haver prorrogação.
A
Secretaria de Infraestrutura destacou ainda que o planejamento para obras
futuras deverá ser definido pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania.
A Sejuc também faz avalização técnica para decidir o que será feito com o
pavilhão 4, que não consta no projeto de reformas até o momento.
Nova
rotina
Grades
nas celas, agentes a postos, presos trancafiados. A ordem e a disciplina estão
de volta ao Pavilhão 5, como é mais conhecido o Presídio Rogério Coutinho
Madruga, anexo da maior penitenciária do Rio Grande do Norte.
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Muro erguido com blocos de concreto tem quase 100 metros de extensão (Foto: Thyago Macedo/G1) |
Fonte: G1 RN
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