Número
de indenizações pagas pelo Dpvat em acidentes caiu 33,4% em 2016.
O
Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre
(Seguro Dpvat) pagou mais de 434 mil indenizações às vítimas de acidentes de
trânsito no ano passado, em todo o país, alcançando valor total de R$ 1,7
bilhão. Os dados foram divulgados hoje (27), pela Seguradora Líder-Dpvat,
responsável pela operação do seguro. A quantidade de indenizações pagas em
2016, entretanto, foi 33,4% menor que no ano anterior.
A
seguradora atribui a redução do número de indenizações às campanhas de
conscientização do trânsito, a maior fiscalização da Lei Seca, elevação do
valor das multas e o combate à fraude no recebimento do Dpvat. O
diretor-presidente da Líder-Dpvat, Ismar Torres, salientou que a meta é reduzir
ainda mais esse número, em 2017.
Para
isso, o Consórcio Dpvat está trabalhando para uma maior conscientização da
população por meio da prevenção e educação do cidadão. No caso dos condutores
de motos da Região Nordeste, em especial, tem sido estimulado o uso do
capacete, que é um equipamento de segurança ainda não absorvido pela cultura
local. “Dirigir descalço ou com chinelo de dedo também não é adequado. Moto não
tem para-choque e, se tiver um acidente, a pessoa fica muito vulnerável”,
advertiu.
No
caso de automóveis, Torres salientou a necessidade de se trabalhar mais no
sentido da conscientização do uso do cinto de segurança no banco traseiro.
“Hoje, eu diria que a população em geral já tem a cultura de usar o cinto no
banco dianteiro. Entretanto, a terceira causa morte de acidente de carro
continua sendo o passageiro do banco de trás que não usa cinto de segurança”.
Motociclistas
De
acordo com a seguradora, do total de indenizações, 33.547 foram pagas por
morte, 346.060 mil por invalidez permanente e 54.639 por reembolso de despesas
médicas. A maioria dos acidentes de trânsito com vítima envolve pessoas na
faixa etária entre 18 e 44 anos, com prevalência de homens, que respondem por
75% dos sinistros. As indenizações por região brasileira, englobando todos os
veículos, ocorreram na seguinte proporção: 29% no Nordeste e Sudeste, cada; 21%
no Sul; 12% no Centro-Oeste; e 9% no Norte.
Fonte: Agência Brasil
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