terça-feira, 7 de abril de 2020


MPRN e IMD/UFRN lançam aplicativo para ajudar a conter a Covid-19.


O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e o Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) estão lançando uma plataforma de engajamento cívico para criar uma rede de proteção contra a Covid-19. O objetivo do aplicativo Tô de Olho é disponibilizar técnicas avançadas de inteligência artificial, que estão dando resultados positivos em outros países, para a sociedade potiguar e ajudar a reduzir a cadeia de contágio do vírus. A ferramenta terá o apoio da Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap) para entrar em operação.

Através do Tô de Olho, é possível fazer denúncias de aglomerações. Essas denúncias são enviadas para a Prefeitura onde ocorreu a aglomeração e para o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do RN. A identidade dos denunciantes é preservada.

“Além disso, o Tô de Olho disponibiliza um algoritmo de rastreamento de contato. O algoritmo detecta, através do histórico de localização, quem teve algum contato com uma pessoa infectada no período de contágio, sem identificar a pessoa. Os cidadãos que tiveram contato com essa pessoa são notificadas para reforçar o isolamento”, explicou o procurador-geral de Justiça (PGJ), Eudo Rodrigues Leite.

“As informações coletadas irão possibilitar a visualização de um mapa com as regiões com maior risco de infecção. Assim, a ferramenta irá informar ocorrências de sintomas, apontar o índice de isolamento das pessoas e registrar denúncias sobre eventual aglomeração em qualquer cidade. As prefeituras terão acesso a essas denúncias e reclamações e poderão tomar providências”, completou o professor Nélio Cacho, do IMD/UFRN.

O uso do Tô de Olho é totalmente gratuito, bastando o cidadão aderir se cadastrando no site https://todeolho.mprn.mp.br. Os dados fornecidos serão utilizados apenas durante a pandemia e para fins específicos do controle da cadeia de contágio, sendo totalmente destruídos ao fim da crise epidêmica.


Fonte: MPRN




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