Vacinados têm menor risco
de desenvolver Covid-19 longa, diz estudo.
Quem se vacinou contra a Covid-19 tem menor risco de desenvolver a chamada Covid-19 longa, que é o prolongamento ou desenvolvimento de novos sintomas, como problemas respiratórios e queda de cabelos, por exemplo. A conclusão é de um estudo publicado na última semana, na revista Vaccine.
Segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), entre 10% e 20% das pessoas que tiveram Covid-19
desenvolvem alguma complicação prolongada. Especialistas continuam pesquisando
mais de 200 sintomas relatados.
O estudo reuniu dados de
seis pesquisas independentes com 500 mil pessoas que não se protegeram e 80 mil
pessoas que tomaram o imunizante. As pessoas que se vacinaram contra a doença
com duas doses, em comparação com quem não tomou nenhuma, tiveram uma menor
incidência de fadiga persistente e transtornos respiratórios. A tendência foi
semelhante sobre a incidência de problemas cardiovasculares.
A pesquisa reitera como é
fundamental a conclusão do ciclo primário de vacinação, com as duas doses ou
dose única, além da importância das doses de reforço ou adicionais na redução
da mortalidade e casos. No Brasil, até o momento, 104 milhões de doses de
reforço foram aplicadas na população.
De acordo com o último
levantamento do Ministério da Saúde, feito com dados da Rede Nacional de Dados
em Saúde (RNDS), cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não haviam recebido a
dose de reforço contra o vírus. Além disso, mais de 30 milhões de pessoas
também ainda não haviam comparecido aos postos de vacinação para receber a
segunda dose de reforço.
Nesta semana, o Brasil
voltou a registrar baixa na média móvel de óbitos por Covid-19. No final de
janeiro, no entanto, alguns percentuais oscilaram para cima, com alta de 34% no
dia 31. O aumento sinaliza para a necessidade de a população buscar o
complemento com as doses de reforço para manter os índices em baixa.
Por Nathan Victor/Ministério
da Saúde.
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