Após
1 ano, número de casos de microcefalia se estabiliza no RN.
O
número de casos confirmados de microcefalia no RN está estável, segundo dados
do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Segundo o boletim
divulgado nesta quinta-feira (22), o número de bebês nascidos com microcefalia
em 2016 diminuiu em mais de 50% neste ano, se comparado com 2015.
Foram
335 casos registrados no ano passado contra 148 nascidos até o momento. Mas o Rio Grande do Norte continua sendo o
quarto estado com mais notificações de microcefalia do Brasil, segundo a
Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap).
“Estamos atribuindo esses
números aos investimentos em ações de educação e saúde e educação permanente, o
que é um fator bastante positivo”, avalia a subcoordenadora de Vigilância
Epidemiológica, Maria de Lima.
Mas
Maria diz que o número pode voltar a cresce. A explicação para isso é a forma
de contagem das crianças, que só passam a fazer parte da estatística depois que
nascem. “Esperamos um crescimento agora nos meses de dezembro e janeiro pois o
maior número de pessoas infectadas foi registrado entre fevereiro e abril deste
ano. Esses bebês devem estar nascendo agora”, acrescentou.
O
boletim divulgado aponta que dos 483 casos notificados, 335 são de nascimentos
ocorridos em 2015 e 138 são de nascimentos ocorridos até o dia 17 de dezembro.
O aumento dos casos de microcefalia foi evidenciado em 2015, no mês de
setembro, com pico em novembro daquele ano, com 20,1 casos por mil nascidos
vivos.
Os
casos notificados estão distribuídos em 91 municípios do estado. Natal, Mossoró
e Parnamirim lideram as estatísticas,
sendo: Natal com 40 casos confirmados, 48
descartados, 11 em investigação, Mossoró com 14 casos confirmados, 23
descartados, 53 em investigação e Parnamirim com 9 casos confirmados, 22
descartados e 11 em investigação.
OMS
De
acordo com o parâmetro adotado pelo Ministério da Saúde, conforme recomendação
da Organização Mundial da Saúde (OMS), recém-nascidos com microcefalia têm
perímetro cefálico igual ou menor a 31,9 cm para meninos e igual ou inferior a
31,5 cm para meninas.
Não
há tratamento específico para a microcefalia, mas existem ações de suporte que
podem auxiliar no desenvolvimento do bebê, disponível pelo Sistema Único da
Saúde (SUS). Cada criança pode desenvolver complicações diferentes, entre elas
respiratórias neurológicas e motoras.
Fonte: G1 RN
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